A deliberação do Ministério da Agricultura menciona que a madeira apreendida nas províncias do Bié, Benguela, Cuando Cubango, Huambo, Lunda Sul e Moxico, por infracção à Lei de Bases de Florestas e Fauna Selvagem, será vendida por uma comissão própria, formalmente constituída a 18 de Julho.
A comissão criada especialmente para o efeito terá de assegurar a "verificação e quantificação em metros cúbicos da madeira apreendida e constituição dos respectivos lotes", bem como "propor o preço inicial de venda de cada lote de madeira", podendo "convidar" os "potenciais empresários e operadores florestais" a apresentarem propostas de compra, "incluindo os infractores".
Em Junho, as autoridades anunciaram que só no Huambo, no primeiro semestre de 2017, tinham sido apreendidos 178 metros cúbicos de madeira conhecida como "pau-ferro", protegida por lei e uma das mais caras do mundo, alegadamente provenientes da província do Cuando Cubango, no sul do País.
Angola proibiu, já este ano, a exportação e circulação de madeira em toro pelo País, obrigando à primeira transformação na própria província de abate, como forma de controlar a actividade de abate, agregar valor e potenciar a criação de postos de trabalho no sector florestal.