Afastada de obras que não façam parte da carteira de projectos de subordinação central na província de Benguela, a Omatapalo, referência na construção civil em Angola, surge, contra as expectativas de observadores que retiveram garantias vindas de uma "voz autorizada", no apoio à iluminação de ruas, tradicionalmente inscrita nos programas de investimentos públicos, constatou o NJ.

Escusado será recordar que foi o próprio governador provincial, Luís Nunes, quem descartou, à chegada a Benguela, há já mais de 100 dias, a presença da construtora em empreitadas do PIP.

"Não faço isto, não faria nunca, tirar do orçamento da província para as minhas empresas. Se for uma obra de dimensão central ..., aí sim", assegurava Luís Nunes, momentos depois de ter recebido de Rui Falcão, hoje secretário para Informação e Propaganda do MPLA, a chave de uma província que tem justamente na dívida não certificada um de vários problemas do momento.

À semelhança, aliás, da realidade do País, que leva a oposição política a solicitar Comissões Parlamentares de Inquérito, CPI"s, com o argumento de que "a dívida pública compromete as próximas gerações".

A iluminação das ruas, no litoral ou interior da província, com recurso a grupos geradores ou não, esteve sempre, dos programas de aumento da oferta dos serviços sociais básicos (2003) aos dias de hoje, inscrita nas obras locais, segundo pesquisas feitas pelo Novo Jornal, motivadas pelo trabalho da Omatapalo na zona do Palácio da Praia Morena.

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