As sessões de hoje, tanto no Brent londrino, como no WTI de Nova Iorque, a praça que determina o valor médio do crude consumido nos EUA, começaram com uma ligeira tendência de subida mas rapidamente iniciaram a caminhada em sentido descendente, empurradas pelo aumento do número de infecções em todo o mundo e a gradual retoma da produção na Líbia e as exportações daquele que é o maior produtor do Norte de África, que estiveram suspensas mais de um mês devido ao conflito armado interno.
Perante os crescentes receios gerados pela Covid-19, o Brent estava hoje, cerca das 11:55, a valer, para contratos de Novembro, 41,73 USD, menos 0,40 % que na quinta-feira, enquanto o WTI, referente a contratos de Outubro, estava, à mesma hora, a perder, 0,70 %, paraos 40,02 USD.
Com estes valores, o barril de Brent aproxima-se rapidamente de uma perda de quase 2% na soma das perdas dos cinco dias úteis desta semana, sendo esse valor de pouco mais de 1% incidindo sobre o WTI, que ficou marcada pelo avolumar de casos da Covid-19.
A pandemia está a assustar de forma particularmente incisiva as economias europeias, onde alguns países estão mesmo a voltar a confinamentos agressivos, como é o caso da Espanha, França e mesmo em algumas regiões da Alemanha, enquanto nos EUA, a maior economia do mundo, e maior consumidor de crude, o problema soma e segue, com cada vez mais mortes e casos, sendo o mesmo cenário visível no Brasil e ainda na Índia.