Segundo uma nota de imprensa do Ministério da Agricultura e Floresta a que o Novo Jornal Online teve acesso, o alerta feito aos operadores do sector florestal licenciados, informando-os de que "o não cumprimento do Decreto levará à apreensão e confisco a favor do Estado do produto e dos equipamentos utilizados no transporte".

Na mesma nota, o Ministério da Agricultura e Florestas reafirma o seu compromisso em "trabalhar para o desenvolvimento da economia de forma sustentável a médio e longo prazo".

De referir que no dia 09 desde mês, o Secretário de Estado para as Florestas, André Moda, disse que a campanha florestal 2018 contará com um novo modelo de licenciamento, baseado em contratos de concessão de exportações florestais, "o que vai conferir maior segurança jurídica aos agentes económicos".

Na ocasião, André Moda, Secretário de Estado para as Florestas, disse aos jornalistas que no âmbito da estratégia da diversificação da economia, a madeira foi catalogada como produto estratégico e espera-se que o seu aproveitamento traga receitas para os cofres do Estados, tal como acontece com os diamantes, rochas ornamentais e petróleo.

"A campanha florestal 2017 foi prejudicada por diversas situações que provocavam constrangimentos no processo normal de corte, transportação e fiscalização da madeira", sendo o abate ilegal uma das principais causas desses constrangimentos, onde constam ainda as queimadas, entre outros.

Angola possui uma superfície de florestal avaliada em 69,3 milhões de hectares, o que representa 55,6% da sua superfície territorial, e uma reserva de madeira em 4,5 mil milhões de metros cúbicos de madeira comercial, um volume que não coloca em risco a sustentabilidade da floresta.

A exploração comercial das florestas angolanas rendeu ao Estado mais de 1,5 mil milhões de kwanzas durante o ano de 2017.