Washington tinha colocado como condição para lançar um ataque punitivo contra o regime de Pyongyang o Presidente norte-coreano dar a ordem para mais um teste nuclear ou a um míssil balístico.
Kim Jong-Un decidiu, aparentemente, pela guerra, porque os generais americanos monitorizaram mais um teste a um míssil, a partir do Pentágono, realizado na Coreia do Norte. Só que a guerra não aconteceu porque o teste ao míssil falhou.
Todavia, imediatamente surgiam as teorias que apontam o sucedido como algo que só com muita sorte coincidente poderia ter sucedido sem um plano por detrás. Com este teste falhado, Kim Jong-Un salva a sua honra, porque falhou, os EUA não se sentem obrigados a cumprir a promessa de atacar e, depois da forte tensão, todo aponta para que as coisas possam agora acalmar.
Isto, depois de, ontem, dia que marcou o 105.º aniversário do nascimento de Kim Il-sung, avô do actual líder norte-coreano, o regime fez desfilar pelo centro de Pyongyang e sobre camiões um míssil novo, que se enquadra, pela sua aparência, num tipo de arma que o Presidente norte-coreano disse há um ano que estaria para emergir com capacidade balística de atingir os EUA.
Entretanto, na capital da vizinha Coreia do Sul, Seul, está a partir de hoje o Vice-presidente dos EUA, Mike Pence, para discutir a situação e a eventual intervenção militar na Coreia do Norte, seguindo depois para o Japão, onde em cima da mesa estará a mesma questão.
Mas a guerra pode estar ainda ou ter estado por um fio, tudo vai depender da decisão do Presidente dos EUA, Donald Trump.