Em declarações à Angop, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, após a sua chegada para uma visita de trabalho de três dias, Ntumba Luaba, que se mostrou agastado com o clima de instabilidade que alguns países da região ainda vivem, disse ser o momento oportuno para os estados membros da CIRGL entenderem-se e aproveitarem tirar proveito da presidência rotativa de Angola.

Pessoalmente sinto-me muito orgulhoso pelo desenvolvimento de Angola nos vários domínios, pela manutenção da paz e estabilidade a todos os níveis, o que está a permitir este país ser visto nos dias de hoje como uma referência em África - manifestou o secretário executivo da CIRGL.

O responsável destacou, neste contexto, a sábia liderança do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, e a capacidade deste na resolução e/ou intermediação de conflitos, quer internos quer externos. Desta feita, elogiou os demais países africanos que, sem receio, copiam a governação de Angola.

Questionado sobre os progressos mais notórios em Angola, afirmou que, desde o alcance da paz, em 2002, observa permanentemente avanços nos domínios das infra-estruturas, energia, água, desporto, agricultura, entre outros, que colocam o país na rota da liderança de organizações internacionais.

A República de Angola, através do seu Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, assume, desde o dia 15 de Janeiro de 2014, a presidência rotativa da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos.

A CIRGL foi criada após os conflitos políticos que marcaram a região dos Grandes Lagos, em 1994, cujo resultado marcou o reconhecimento da sua dimensão e a necessidade de um esforço concentrado com vista a promoção da paz e do desenvolvimento na região.

Angola, Burundi, República Centro Africana (RCA), República do Congo, República Democrática do Congo (RDC), Quénia, Uganda, Rwanda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia e a Zâmbia integram este órgão regional.

Angop/NJ