A decisão consta de uma circular de 23 de Fevereiro, assinada pelo governador Adriano Mendes de Carvalho.

Segundo o documento, citado pela agência Lusa, a suspensão das férias das chefias justifica-se pela ocorrência de fortes chuvas na capital, que vêm "causando graves danos humanos e materiais".

A circular assinala que, de acordo com as previsões meteorológicas, as quedas pluviométricas se irão prolongar por mais três meses, situação que impõe a "necessidade de se prestar o melhor acompanhamento aos infortúnios" que daí possam resultar.

Neste sentido, todos os funcionários com cargos de administração, direcção e chefia ficam com as autorizações de férias suspensas até 20 de Maio.

Recorde-se que, entre 13 e 19 de Fevereiro, as chuvas causaram pelos menos 10 mortes na capital do país.