Quando, na terça-feira, 15, o Presidente da República subir à tribuna da Assembleia Nacional para proferir o discurso sobre o Estado da Nação, vai apresentar um conjunto de dados estatísticos que constituem os ganhos da governação, mas, certamente, vai passar ao lado do quadro cinzento do País, marcado pela indigência, subida galopante dos preços, miséria, desemprego, ineficácia dos serviços de saneamento básico e fuga de jovens para a Europa à procura de melhores condições, dentre outros males que destroem o País. Esta é a realidade escondida por detrás dos números pomposos que serão apresentados aos angolanos.

O modelo do discurso sobre o Estado da Nação não vai mudar do habitual. O Presidente vai fazer um exaustivo balanço daquilo que foi feito até ao momento, sem deixar de falar, obviamente, dos novos desafios, muitas vezes irrealizáveis.

No domínio político, uma das grandes preocupações da oposição e sectores da sociedade civil é a realização das eleições autárquicas.

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