Segundo apurou o Novo Jornal Online, o consulado de Aldina da Lomba há muito que vem sendo contestado, e, as alegações sobre a perda de popularidade do MPLA em Cabinda, "devem-se à má gestão e graves erros de administração".
"Alguns sectores empresariais lamentam o facto de a classe estar paralisada e sem incentivo do Governo local. O nepotismo da senhora governadora contribuiu para este resultado", disse o empresário Domingos Nlombo.
Nesta província, segundo o gestor, o empresariado está a passar um momento de declínio, sem saber por onde se apoiar.
Recorde-se que antes das eleições o Bureau Político do MPLA enviou a Cabinda o secretário-geral, António Paulo Kassoma, para constatar "in loco" a situação do partido, que, alegadamente, estava a perder popularidade.
"Já tínhamos avisado que a direcção do nosso partido estava preocupada com a situação de mobilização em Cabinda. Está ai o resultado", referiu uma fonte do MPLA que não quis ser identificada.
Durante a pré-campanha, segundo a mesma fonte, a primeira secretária foi várias vezes vaiada nos actos de massa realizados nos vários municípios.
Ao Novo Jornal Online, a governadora de Cabinda negou todas as acusações, nomeadamente a de promover o enriquecimento de familiares com fundos públicos.
"Tudo isso não passa de informações falsas. Nós trabalhamos como manda a Lei. Gente de má-fé. Querem manchar a minha imagem", defendeu-se.
Segundo os resultados avançados pela CNE, o MPLA conquistou dois deputados em Cabinda, a Casa-Ce outros dois e a UNITA um.
Nas últimas eleições de 2012, o MPLA foi o partido vencedor neste círculo provincial com 69 mil e 226 votos (59,40%), o que lhe valeu a conquista de quatro dos cinco deputados.
A UNITA foi a segunda força mais votada, com 28 mil e 513 votos (24,46) e um deputado.