O Fundo Soberano de Angola, uma das entidades indirectamente envolvidas no intricado esquema de fuga aos impostos, denominado Paradise Papers, permitiu à Quantum Global Africa Management Ltd um investimento de "alto risco" avaliado em 13 milhões de dólares americanos, apurou o Novo Jornal de um documento a que teve acesso, emitido pela Appleby, um escritório de advocacia especializado em finanças offshore.
A mais recente fuga de informação à escala mundial, a que o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (CIJI) baptizou com o nome de Paradise Papers, tem origem em 13,4 milhões de ficheiros que chegaram às mãos de jornalistas do Süddeutsche Zeitung e partilhados com os outros media do CIJI, do qual é parte o semanário português Expresso.
Foi graças a estes ficheiros que um outro jornal, o suíço Le Matin Dimanche, parceiro do consórcio de jornalistas, que as informações sobre os investimentos angolanos geridos pela Quantum Global vieram a público.
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