Segundo o principal partido da oposição, tais medidas vão desde actos de violência e repressão policial contra enfermeiros, médicos, e outros funcionários que aderiram à greve, passando por descontos salariais, ameaças de despedimento de dirigentes sindicais e de dirigentes de instituições que tiveram uma adesão em massa, bem como julgamentos sumários e condenações de grevistas.
O Grupo parlamentar da UNITA considera estas medidas ilegais, pois o exercício do direito à greve está consagrado na Constituição e na Lei, pelo que repudia "energicamente", a postura do Executivo e insta a reposição da legalidade, devolvendo os condenados à liberdade e restituindo os salários retidos dos grevistas.
O Grupo Parlamentar da UNITA insta o Executivo a primar pelo diálogo e encontrar uma solução, em função das propostas apresentadas pelos sindicatos ao invés de se manter irredutível, pois, apesar das dificuldades, "é possível remanejar o orçamento Geral do Estado (OGE), e ter uma gestão mais virada para a solução de problemas que impactam a vida dos cidadãos.
"Investir mais no Homem do que no betão deve ser a saída para o crescimento e desenvolvimento sustentável", diz o Grupo Parlamentar da UNITA, que se solidariza com os sindicatos e com todos os trabalhadores, reafirmando a sua determinação de lutar para a sua dignificação e valorização.