De acordo com o balanço provisório da Comissão Provincial de Protecção Civil, entre os mortos há três crianças.
Faustino Minguêns referiu que as chuvas afectaram mais de 2.000 famílias, o que corresponde a mais de dez mil pessoas, que estão a ser alojadas, provisoriamente, num espaço cedido pela Administração do Talatona.
As marcas da forte chuvada sentem-se sobretudo nas zonas construídas por cima das linhas de água e próximas das valas de drenagem, e, no município do Talatona, pelo menos 113 famílias ficaram sem casa.
A zona da vala do Cantintom, da Maianga, de Salinas, e da Vila Pacifica são as maus críticas, segundo a Angop, que fez uma ronda pela cidade.
Há relatos de moradores dos bairros Vila da Mata, Sambizanga, Cazenga, Cacuaco, que dizem ter sido obrigados a colocar pedras e pedaços de blocos de cimento por toda a extensão longitudinal das ruas para poderem sair de casa.
Nos bairros do Capalanga, Sapú II, Benfica, Jardim do Éden e Zango as chuvas abriram grandes crateras em algumas ruas e grandes quantidades de lixo e de areia foram arrastadas até às estradas.
De acordo com o Instituto de Meteorologia, há previsão de chuva para a região de Luanda e arredores, nos próximos dias, podendo o céu apresentar-se nublado, alternando com períodos de céu muito nublado, assim como pode ainda ocorrer ventos fortes e trovoadas.