O ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, que anunciou este prolongamento na sexta-feira ao final da tarde, sublinhou que as medidas contidas neste extado excepcional de vivência colectiva está a dar resultados que são perceptíveis na diminuição do número de infecções.
Adão de Almeida, acrescentou que ainda é cedo para tirar conclusões sobre qual vai ser a evolução da pandemia em Angola mas acentuou o prognóstico positivo.
Todavia, frisou, isso não significa que, à medida que o tempo vai passando, não seja necessário rever o actual quadro de medidas, seja no sentido de as aliviar, seja no sentido de as apertar, dependendo isso do que forem os dados epidemiológicos a recolher nos próximos 30 dias.
O renovado período de situação de calamidade pública em início na segunda-feira.
Os últimos dados referentes à pandemia em Angola revelam que foram detectadosmais 133 casos e uma morte nas últimas 24 horas, 20 em Cabinda, 20 em Benguela, 17 no Cunene, 17 no Mochico, oito no Huambo, três no Kuando Kubando e um na Lunda Sul.
Desde 21 de Março até hoje foram diagnosticados 14.267 casos, com 334 mortes e mais de 7 mil doentes recuperados.