Estes dados foram evidenciados no estudo sobre direitos ambientais e direitos humanos, realizado este ano pela Mosaiko nos municípios do Moxico, Lundas e Menongue, com o co-financiamento do Camões-Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. e da União Europeia.
Estes dados serão apresentado esta terça-feira, 21, durante uma conferência sobre o ambiente e direitos humanos promovidos pelo Mosaiko e pela União Europeia, no âmbito das semanas da diplomacia verde.
Segundo estas instituições, o desflorestamento, a poluição, a caça ilegal, entre outros, têm consequências directas na segurança alimentar, no poder de compra, no acesso à água, nas condições de habitação e na saúde das comunidades, contribuindo para o ciclo de perpetuação da pobreza.
A União Europeia, na sua Estratégia Global com África, propõe aumentar as capacidades de inovação, especialmente das mulheres e dos jovens, e maximizar os benefícios da transição verde.
Em Angola, a acção ambiental da União Europeia passa pelo apoio e financiamento a projectos, nomeadamente da sociedade civil, para apresentar iniciativas que contribuam para uma boa gestão dos recursos naturais, a melhoria das condições socio-económicas dos grupos mais vulneráveis (jovens, mulheres, pessoas com deficiência e minorias étnicas) e aumentar as acções em rede com actores públicos e privados para incorporar na economia angolana modelos de produção mais eficientes a favor do ambiente.