Electrocução e desabamento de casas e de muros estão na origem das 14 mortes.
A capital do País sofreu ainda com a inundação de centenas de habitações, a queda de pelo menos uma ponte, a Ponte do Kamorteiro, quedas de árvores, viaturas destruídas ou severamente danificadas, estradas danificadas e com toneladas de lixo acumulado há meses a serem espalhadas por partes da cidade onde este ainda não tinha surgido como um problema grave.
As chuvas já estavam previstas pelo instituto de meteorologia (INAMET), que tnha antecipado para os dias 19, 20 e 21 a ocorrência deste tipo de pluviosidade, o que deixa antever que as próximas horas vão voltar a ocorrer o mesmo tipo de aguaceiros ou chuva continuada de fraca a moderada, com ocorrência de trovoada.
Os especialistas advertem que a mistura de chuvas e as toneladas de lixo é potencialmente explosiva porque podem servir de ignição para o surgimento de epidemias de doenças como a cólera ou a febre amarela, como, de resto, já sucedeu em 2016, em que a febre amarela e a cólera ceifaram milhares de vidas quando idêntico cenário se verificou.