O ACNUR lembvra, em comunicado, a campanha #Belong, lançada em Outubro de 2014 para promover acção a nível internacional no sentido de resolver o problema da apatridia.
"Mais de meio milhão de pessoas em todo o mundo que viviam na sombra, privadas do direito à nacionalidade adquiriram agora a cidadania desde o lançamento há uma década da campanha #Belong (...), afirma o ACNUR em comunicado, acrescentando que a apatridia, uma enorme violação dos direitos humanos, priva os indivíduos de direitos básicos, deixando-os política e economicamente marginalizados, incapazes de aceder a serviços essenciais como educação e saúde, discriminados e particularmente vulneráveis a exploração e abuso".
A agência da ONU refere que a campanha lançada há uma década termina este ano, mas que permitiu "conquistas notáveis" ao longo da últtima década na garantia de uma nacionalidade e cidadania, incluindo na melhoria da garantia de que nenhuma criança nasça apátrida.
Pelo menos 22 Estados adoptaram medidas e planos nacionais visando este tema.
Com a campanha a aproximar-se do seu fim, Genebra acolhe na segunda-feira, na reunião anual da comissão executiva do ACNUR um "segmento de alto nível sobre apatridia", um "empurrão global" contra a situação de apátrida, com a presença de mais de 100 delegações governamentais e 50 organizações intergovernamentais e representantes da sociedade civil.
"Para aproveitar o momento, o ACNUR vai lançar uma Aliança Global para o Fim da Apatridia no encontro. Esta Aliança vai juntar Estados, agências da ONU, sociedade civil, académicos, sector privado e muitos outros para amplificar os esforços colectivos e conduzir a compromissos políticos e reformas legais que garantam que todos beneficiam do direito à nacionalidade sem discriminação", diz o ACNUR no comunicado.