Neste momento já se encontram detidos cinco elementos do grupo e as investigações estão em curso para se localizar e deter os demais membros, de acordo com o porta-voz da DIIP nacional, Quintino Ferreira.
A rede tinha como principal via para facilitar a entrada de estrangeiros no território nacional, a fronteira do Luvo, província do Zaire e, na semana passada o grupo fez duas movimentações, fazendo entrar 33 ilegais no país.
O primeiro caso ocorreu na região do Matade, na RDC, onde a quadrilha com um autocarro, conseguiu introduzir 21 indivíduos para em Angola, usando a província do Zaire.
Como o destino dos imigrantes era a cidade de Luanda, os homens arrancaram com a caravana, no percurso da viagem, ainda no Zaire, o motorista notou que na estrada estavam alguns agentes da polícia, abandonou o veículo deixando para atrás os imigrantes, que acabaram todos detidos naquela operação.
Já no outro caso, 12 imigrantes conseguiram chegar a Luanda, sendo que, dez foram acolhidos por parentes e dois foram detidos numa acção que aconteceu no município do Cazenga, onde foram igualmente detidos cinco integrantes da rede, conta o DIIP.
Quanto à forma de pagamento, eram feitas em duas etapas, o primeiro pagamento de 250 mil kwanzas era efectuado antes de entrarem no carro e a outra parte era concluída depois destes serem entregues no destino.
O DIIP explica que a quadrilha tinha algumas residências em Luanda a que chamam "abrigos", onde instalam as pessoas que chegam no País e vão saindo mediante a localização dos seus familiares.