A Cimeira, organizada pelo Conselho Corporativo de África (CCA), que funciona num modelo semelhante ao de uma Câmara de Comércio, conta com o patrocínio do Governo angolano, inserido nas manifestações que assinalam ao longo do ano a celebração do 50.º aniversário da proclamação da Independência. De acordo com a organização, o evento receberá cerca de 1.500 delegados, havendo já a confirmação de 13 presidentes africanos, chefes de governo e ministros, mas também, de altos funcionários do governo dos EUA e líderes de empresas dos EUA e da África, que não foi possível confirmar quem são. E, durante as sessões, prevê-se que se cubram toda a gama de oportunidades para expandir o comércio, o investimento e as relações comerciais entre os EUA e a África.
Do lado angolano, a Cimeira está a ser aguardada com elevada expectativa, mas também com algum realismo, tendo em conta a incapacidade de satisfação interna, primeiro das nossas próprias necessidades, e depois na relação com os demais países na região, já que Angola é, sobretudo, um país consumidor (importador) de bens e serviço em grande escala. Importa máquinas e equipamentos, veículos, alimentos, medicamentos, têxteis, combustíveis e derivados refinados e até quinquilharia, de Portugal (18% do total), da China, Estados Unidos, Brasil e África do Sul.
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