A galeria do Camões, Centro Cultural Português, está, desde o passado dia 09 de Setembro, mais colorida, repleta de luz, cores, textura, gravura e uma infinita e fictícia paisagem esverdeada que "mexe" com qualquer memória e aguça os olhos de quem sabe apreciar o fantástico numa obra de arte. Tudo por culpa de Mónica de Miranda, artista e pesquisadora luso-angolana que propõe, aos amantes das artes, a exposição "Construir o tempo", uma mostra interdisciplinar que reúne 14 quadros, 32 fotografias, 45 peças em compilação arqueológica e dois vídeos.

A sala de exposição do Camões tem registado uma frenética movimentação de várias pessoas, entre as quais se podem ver jovens, na maioria estudantes, artistas amadores, profissionais e várias figuras da sociedade civil que entram e saem daquela galeria entusiasmados com o "Construir o tempo".

Os quadros de Mónica de Miranda formam uma exposição antológica que celebra uma carreira com cerca de duas décadas da artista.

As obras, que ficam patentes até 19 de Outubro, têm a curadoria de Suzana Sousa e podem ser visitadas de segunda a sexta-feira.

"Os processos empregados pela artista são como a ponte entre a realidade e a imaginação "que, usando o real como matéria-prima, o dissecam com olhos críticos, às vezes partindo em direcção ao imaginário, mas, muitas vezes, desconstruindo os seus significados imediatos e deixando que a arte seja a narrativa do presente, em que cabem também o passado e o futuro", destaca a curadora.

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