A gema que agora foi retirada da terra no Botsuana, apenas ligeiramente mais pequena, menos 11 quilates, que o famoso Lesedi La Rona, acaba de ser apresentada ao Presidente do país, Mokgweetsi Masisi, e foi encontrada pela empresa Debswana, a empresa nacional de diamantes, que é detida em partes iguais pelo Estado e pela de Beers.
Esta descoberta vem reafirmar o Botsuana como o maior produtor de diamantes do continente africano e o 2º maior do mundo, atrás da Rússia,, onde surgem igualmente em destaque no grupo de maiores produtores mundiais a RDC (4º), Angola (6º), a África do Sul, Zimbabué, Namíbia e Serra Leoa na lista dos 10 maiores do mundo.
Por ter sido encontrado há tão pouco tempo, os especialistas ainda não estimaram o valor deste diamante, que ainda não foi baptizado, em bruto, mas o Lasedi la Rona foi vendido por 53 milhões USD.
O valor destes diamantes em bruto é substancialmente diferente daquele que, depois de trabalhado, se transformam em jóias de elevado valor acrescentado.
Recorde-se, por exemplo, que o maior diamante encontrado em Angola, em 2016, na mina do Lulo, Lunda Norte, foi vendido por 16 milhões USD e, posteriormente, transformado numa jóia que valeu 34 milhões num leilão da Christies"s, em Genebra, na Suíça, pela então de Grisogono, de Isabel dos Santos e Sindika Dokolo.