A Catoca é a 4ª maior mina de diamantes do mundo, situada na Lunda Sul, e foi responsável pela produção de cerca de 8 milhões de quilates em 2019, tendo em 2020, devido à pandemia, sofrido uma quebra na produção de quase 8%, sendo esta aquisição considerada pela concessionária nacional como fundamental para o aumento da produção própria, como é seu objectivo.
Esta mina responde por cerca de 75% da produção nacional de diamantes.
De acordo com a informação disponibilizada no seu site, esta aquisição "obedece à estratégia da ENDIAMA E.P. de retorno à produção própria, o que implica também o reforço do capital social da diamantífera nas sociedades mineiras de Lunhinga, Luminas, Chimbongo e Camutué (actualmente Sociedade Mineira do Kixepa)".
No entanto, como o Novo Jornal noticiou a 16 de Janeiro de 2018, esta operação ficara já decidida depois de a brasileira Odebrecht, envolvida profundamente na operação anti-corrupção "Lava Jato", saiu da Sociedade Mineira da Catoca, tendo as duas maiores quotas, a ENDIAMA e Alrosa decidido assumir 50% cada.
A ENDIAMA tem como associados, actualmente, na Sociedade Mineira da Catoca, para além da Alrosa, a Lev Leviev International - LLI (China), passando as duas primeiras a contar agora com 41% do capital enquanto a Leviev International fica com 18%.
Esta aquisição da ENDIAMA foi agora concluída depois de a Alrosa ter adquirido, em 2018, igualmente 8,2% da Catoca.
Este negócio foi justificado, na altura, pelo gigante russo como essencial para criar uma base de produção fora do território da Rússia.