Contactado pelo Novo Jornal Online, o Ministério das Relações Exteriores adiantou que até ao momento não pode confirmar ou desmentir esta informação veiculada pela imprensa local maliana, porque Angola não possui embaixada em Bamako, estando encarregue dos contactos entre os dois países a representação diplomática de Angola na Costa do Marfim.
Para além da morte de um angolano, a imprensa local avança que o ataque - entretanto neutralizado graças à acção do Exército do Mali, em cooperação com forças francesas - também tirou a vida a um francês-gabonês, causando ainda pelo menos 14 feridos, entre cidadãos malianos e europeus.
Depois da confirmação destas duas mortes, as autoridades portuguesas divulgaram a existência de uma vítima mortal entre os militares portugueses que se encontram no Mali integrados no contingente internacional de manutenção de paz da União Europeia.
A acção foi levada a cabo por quatro homens armados - dos quais três morreram e um escapou - que para além de abrirem fogo sobre o resort Le Campement, fizeram mais de três dezenas de reféns.
Embora o ataque ainda não tenha sido reivindicado, o Ministro do Interior do Mali, Salif Traore, disse tratar-se de uma acção terrorista.