O ataque teve lugar na noitde de Domingo, num restaurante turco, e o Governo burquinense não perdeu tempo a considera-lo como "terrorista".
Os dois atacantes, que após o tiroteio inicial se refugiaram num anexo do edifício onde está o restaurante Izi Istambul, foram abatidos pelas forças de segurança após mais quatro horas de intensa troca de fogo.
Entre os mortos a estrangeiros, estando confirmadas as mortes de um cidadão turco e outro francês.
O restaurante atacado é um dos locais preferidos pelos estrangeiros que vivem na capital do Burkina Faso ou que estão de passagem pelo país.
Este ataque é um dos mais graves ocorridos na capital burquinense, tendo o último, reclamado pela Al Qaeda do Magreb, ocorrido em Janeiro de 2016, também num restaurante de Ouagadougou, onde pereceram 30 pessoas. No resto do país, especialmente na fronteira com o Mali, os ataques de grupos jihadistas têm-se repetido.
De acordo com testemunhas do ataque ouvidas pela imprensa local, inicialmente tudo indicava tratar-se de um assalto e só quando os clientes começaram a ser abatidos a tiro é que ficou claro que estavam perante um ataque terrorista e deliberadamente mortífero.