Com este caso conformado, a África do Sul é já o 7º país no continente africano a registar casos desta doença que já vez mais de 3.000 mortos em todo o mundo num conjunto de mais de 95 mil casos em cerca de 50 países.
O ministro Zweli Mkhize explicou ainda que este paciente e a sua mulher faziam parte de um grupo de 10 pessoas que se deslocaram à Europa e regressaram à África do Sul no dia 01 deste mês.
O paciente regressado de Itália foi isolado e está a ser tratado.
Os restantes elementos do grupo que esteve em Itália está a ser seguido pelos médicos, epidemiologistas e clínicos, e em auto-isolamento.
Depois do Egipto, que foi o primeiro país no continente africano a confirmar um caso positivo de contágio pelo novo coronavírus, da Nigéria e da Argélia, o mapa africano da epidemia foi alargado a Marrocos, ao Senegal e à Tunísia, e agora entra na lista a África do Sul.
São agora sete os países africanos com casos da doença.
Covid-19 no mundo
Esta infecção, que começou em Wuhan, China, em Dezembro de 2019, chegou a 53 países, com 94 mil casos e mais de 3.100 mortos registados, embora a esmagadora maior parte esteja confinada à China continental, onde a epidemia começa a dar sinais claros de regressão.
Os países mais em foco actualmente são o Irão e a Itália, com um número crescente de casos de contágio e de mortes.
O Irão tem já 77 mortes confirmadas e mais de mil contágios. Em Itália, são já 53 mortos numa soma total de mais de 2 mil infecções registadas.
O vírus, o que é e o que fazer, sintomas
Estes vírus pertencem a uma família viral específica, a Coronaviridae, conhecida desde os anos de 1960, e afecta tanto humanos como animais, tendo sido responsável por duas pandemias de elevada gravidade, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), transmitida de dromedários para humanos, e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), transmitida de felinos para humanos, com início na China.
Inicialmente, esta doença era apenas transmitida de animais para humanos mas, com os vários surtos, alguns de pequena escala, este quadro evoluiu para um em que a transmissão ocorre de humano para humano, o que faz deste vírus muito mais perigoso, sendo um espirro, gotas de saliva, por mais minúsculas que sejam, ou tosse de indivíduos infectados o suficiente para uma contaminação.
Os sintomas associados a esta doença passam por febres altas, dificuldades em respirar, tosse, dores de garganta, o que faz deste quadro muito similar ao de uma gripe comum, podendo, no entanto, evoluir para formas graves de pneumonia e, nalguns casos, letais, especialmente em idosos, pessoas com o sistema imunitário fragilizado, doentes crónicos, etc.
O período de incubação médio é de 14 dias e durante o qual o vírus, ao contrário do que sucedeu com os outros surtos, tem a capacidade de transmissão durante a incubação, quando os indivíduos não apresentam sintomas, logo de mais complexo controlo.
A melhor forma de evitar este vírus, segundo os especialistas é não frequentar áreas de risco com muitas pessoas, não ir para espaços fechados e sem ventilação, usar máscara sanitária, lavar com frequência as mãos com desinfectante adequado, cobrir a boca e o nariz quando espirrar ou tossir, evitar o contacto com pessoas suspeitas de estarem