O Ministério referiu ainda que quase 300 palestinianos ficaram feridos nos ataques israelitas, que começaram na segunda-feira, após os palestinianos lançarem uma grande quantidade de 'rockets' contra Israel.
Israel respondeu com mais de 500 bombardeamentos contra alvos que, segundo os israelitas, mataram cerca de vinte milicianos em Gaza.
Os piores combates desde a guerra de Gaza em 2014 foram desencadeados por confrontos em Jerusalém nas últimas semanas, entre manifestantes palestinianos e a polícia israelita, que ocorreram no complexo da mesquita de Al-Aqsa, um local sagrado para judeus e muçulmanos.
Israel realizou novos ataques aéreos na Faixa de Gaza na manhã de hoje, após vários 'rockets' terem sido lançados pelo movimento islamita Hamas contra várias cidades israelitas, incluindo Telavive, onde as sirenes de ataque aéreo ecoaram pela cidade.
Ataques aéreos israelitas arrasaram duas torres de apartamentos na Faixa de Gaza, onde dois milhões de palestinianos vivem sob um bloqueio israelita-egípcio desde que o Hamas assumiu o poder em 2007.
Sinais de alerta permitiram que civis saíssem dos prédios, mas as perdas materiais serão imensas.
Israel desencadeou hoje também dezenas de ataques aéreos em poucos minutos visando a polícia e instalações de segurança, disseram testemunhas à agência de notícias Associated Press (AP). Uma parede de fumo escuro ergueu-se sobre a cidade de Gaza.
O Ministério do Interior dirigido pelo Hamas disse que os ataques aéreos destruíram o quartel-general da polícia na cidade de Gaza, um complexo com vários edifícios.
As forças armadas israelitas anunciaram que mais de mil mísseis foram disparados, desde segunda-feira à noite, por grupos armados palestinianos, a partir da Faixa de Gaza contra Israel.
Além de cinco mortos, Israel registou dezenas de feridos.
A violência surgiu, em parte, devido à ameaça de expulsões de palestinianos de Jerusalém Oriental em benefício dos colonos israelitas.
Aos confrontos iniciais entre manifestantes palestinianos e polícias israelitas, particularmente em redor da mesquita de Al-Aqsa, seguiram-se os ataques com foguetes do Hamas contra o Estado judeu e a resposta das forças de defesa israelitas contra a Faixa de Gaza.