O ataque, no qual foram ainda utilizados explosivos, ocorreu no Domingo, durante as celebrações religiosas na igreja católica de São Francisco, em Owo, havendo pelo menos 50 mortos e dezenas de feridos.
Citado pela Al Jazeera, Adelegbe Timileyin, responsável municipal da cidade de Owo, anunciou que as unidades hospitalares da cidade ficaram rapidamente cheias de feridos, muitos deles em estado grave.
O governador do estado de Ondo, Rotimi Akeredolu, disse aos jornalistas que a "paz e a tranquilidade na região foi atacada por inimigos do povo".
Nesta segunda-feira, 06, de manhã, ainda não havia informações precisas sobre o número de mortos e de feridos.
Nenhum grupo reivindicou o ataque.
Este tipo de acções terroristas, que se vão repetindo na Nigéria, têm, até aqui, ficado delimitadas aos estados do nordeste, especialmente no estado de Borno, o mais sacrificado pelos ataques dos jihadistas do Boko Haram. A excepção, além deste novo ataque, é a região rica em petróleo do Delta do Níger.
O Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, já disse que o seu Governo não vai poupar esforços para deter os responsáveis por este "ataque diabólico e sem qualquer provocação" a pessoas inocentes.
"Vamos fazê-los pagar por este terrível crime", disse.