De acordo com relatos feitos por residentes e elementos de organizações humanitárias às agências de notícias, ficaram também feridas, muitas com gravidade, centenas de pessoas no decurso deste ataque, que se seguiu a um outro onde morreram 70 pessoas.
As aldeias visadas, Monguno e Nganzai, na província de Borno, tendo escolhido estes alvos porque se trata de locais de forte concentração de elementos de agências humanitárias, sendo mesmo Monguno uma espécie de "hub" para as dezenas de organizações humanitárias que operam nesta vasta e massacrada região nigeriana, especialmente por grupos de radicais ligados ao "estado islâmico".
Pelo caminho, esquadras de polícia, locais de culto, edifícios comerciais e a sede local das Nações Unidas foram destruídas ou severamente danificadas pelo fogo.
Durante as mais de três horas que durou a intensa troca de fogo entre as forças de segurança locais e os jihadistas, pelo menos duas centenas de civis ficaram feridos, levando a uma sobrecarga das unidades de saúde mais próximas.
Aos residentes locais os radicais islâmicos deixaram notas escritas onde advertem para as severas consequências de trabalharem para religiosos brancos estrangeiros na área, para as forças armadas ou outros "não crentes".
Este é mais um episódio entre largas centenas nos últimos anos realizados por grupos terroristas, primeiro ligados ao boko haram e depois ao "estado islâmico" da África Ocidental.