O diplomata israelita afirma que as declarações proferidas na sua conta do Facebook não significaram o anúncio do fim da relação com Angola, mas admite que a decisão tomada por Angola no Conselho de Segurança da ONU contra "colonatos israelitas" colocou algumas restrições na relação entre os dois países.
"Não disse que cortámos as relações com Angola. Apenas anunciei algumas restrições, como a troca de visitas ministeriais e o contacto entre as nossas embaixadas em Israel", realçou o embaixador Oren Rozenblat, citado pela RNA.
O diplomata informou que "não há tempo limite para estas restrições", mostrando-se confiante que o problema se resolva o "mais rapidamente possível" para que se retome o curso normal das relações "já excelentes com Angola".
Em reacção ao apoio de Angola à resolução adoptada pelo Conselho de Segurança da ONU a condenar a política de colonização do território ocupado da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental, o embaixador Oren Rozenblat disse o seguinte na sua conta do Facebook:
"Estamos profundamente decepcionados e indignados pela posição tomada por Angola no Conselho de Segurança. Esta resolução ignora completamente a história. Angola e Israel são países amigos e esta amizade deveria ser demonstrada nas Nações Unidas. A questão Israelo-palestiniano deve ser resolvida, mas o que não é aceitável é que amigos levam as suas diferenças para o Conselho de Segurança".