No primeiro encontro que teve lugar no mês passado, os líderes emitiram uma declaração conjunta que dizia que "acompanhavam com preocupação a tendência do partido no poder de mergulhar o País no caos, comprometendo as conquistas políticas, sociais e económicas".
"Angola conhece a sua mais profunda crise económica de sempre criada pelas políticas erradas impostas aos angolanos pelo Executivo e pelo partido do Governo", dizia a declaração, salientando que estas políticas "aprofundam ainda mais a crise económica e social e a imparável corrupção a todos os níveis praticada por servidores públicos da base ao topo".
Segundo o documento, "a corrupção cria dificuldades às empresas, aos cidadãos e aos investidores estrangeiros para, em troca, os corruptos venderem favores, descredibilizando o Estado".
A declaração alertou o Executivo para rever a sua estratégia de combate à corrupção e para que não "adormeça na recuperação de empreendimentos já falidos, que apenas agregam custos aos Orçamento Geral do Estado (OGE) deixando de fora os largos milhares de milhões roubados a todos aos angolanos".