Paulo de Almeida lembrou que "o direito à manifestação está consagrado na Constituição da República e garante, a todos os cidadãos, a liberdade de reunião e de manifestação pacífica", mas acrescentou que a lei vai ser cumprida e que forças de segurança vão garantir que assim será.
A corporação, segundo o oficial, vai tudo fazer para garantir o "normal funcionamento das instituições" mas também a "liberdade e os direitos" de todos os cidadãos, o que impõe "evitar desacatos" e cumprir as normas estabelecidas.
Isto, porque, sublinha o comandante da PN, a corporação tem como atribuição principal garantir a ordem e a tranquilidade bem como a defesa e segurança das instituições, sem esquecer a segurança dos cidadãos e os seus direitos fundamentais respeitando a Constituição e as leis.
Paulo de Almeida deixou ainda um apelo a que os cidadãos se abstenham de provocar desacatos, sublinhando que "todos os angolanos são chamados, de consciência, para que sejam respeitadas as leis e cumpridas as regras estabelecidas", apontando que isso é essencial para conter o avanço da pandemia da Covid-19.
E avançou que a PN está a acompanhar as redes sociais e outros media para verificar quaisquer sinais de incentivo à violência e à desordem.
Recorde-se que na manifestação de 24 de Outubro, promovida pelos mesmos movimentos, foram detidas 103 pessoas, incluindo seis jornalistas.
Sobre a detenção dos jornalistas, João Lourenço, na abertura do Comité Central do MPLA, a 29 de Outubro, criticou de forma contundente a detenção dos profissionais da comunicação social e disse que não queria ver uma situação semelhante a repetir-se, como o Novo Jornal noticiou aqui.