Neste esquema, a mulher não trabalhou sozinha, teve auxílio de dois conterrâneos que vivem no Luvo e que estavam a ajudá-la a atravessar a fronteira, de acordo com a polícia.

A accão foi frustrada pela Polícia de Guarda Fronteiras, durante o serviço de patrulhamento, nas vias de infiltração (caminhos fiotes), onde os agentes apanharam os três suspeitos com as sete crianças com idades compreendidas entre os oito e os 16 anos.

Os comparsas declararam às autoridades que "foram contactados pela missionária congolesa que se encontrava em Luanda, em missão religiosa, onde havia sequestrado as crianças no lar de Acolhimento", no bairro Bita.

Os homens revelaram ainda que "a envolvida os contactou devido à falta de experiência para atravessar a fronteira, tendo solicitado para os levar à RDC.

Quanto às crianças, já se encontram em Luanda e diligências estão em curso para se descobrir como elas saíram do lar de acolhimento Santa Rita de Cássia.

A mulher, de 46 anos, bem como os seus comparsas, serão encaminhados para o juiz de garantia.