Segundo Nestor Goubel, porta-voz do Comando Provincial de Luanda, a iniciativa é do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional (PN), que mobilizou os efectivos da polícia, dos bombeiros e dos Serviços Prisionais que estão nesta altura a efectuar os trabalhos de limpeza na cidade que tem registado, nos últimos meses, abundantes amontoados de lixo espalhados pelas ruas e avenidas.
"Há cerca de 1.500 efectivos que estão concentrados na Cidadela, a trabalharem na parte baixa da cidade, outro, o segundo grupo, também de 1.500 efectivos que trabalha no município do Kilamba kiaxi", assegurou.
"A Polícia Nacional é pioneira nestas acções e sempre esteve na linha da frente. Desde então abraçou grandes causas", disse ainda ao Novo Jornal o porta-voz do Comando Provincial de Luanda, inspector-chefe Nestor Goubel.
De acordo com o porta-voz do Comando Provincial de Luanda, a PN tem as condições criadas para em três dias executarem a limpeza da capital.
Em Dezembro do ano passado, a governadora da província de Luanda, Joana Lina, suspendeu os contratos de prestação de serviços que mantinha com seis operadoras de limpeza e recolha de resíduos sólidos na capital.
Entretanto, de lá para cá, os resíduos sólidos não têm sido recolhidos e deixam, desse modo, as ruas e bairros de Luanda inundados de lixo.
No mês passado, o Governo da Província de Luanda promoveu uma mega-campanha de limpeza, com a participação dos residentes, no sentido de reduzir os amontoados de lixo existentes, nos últimos meses. Essa campanha não teve os efeitos desejados pelo que a província de Luanda continua repleta de lixo.