Não foi divulgado quantos destes 40 cidadãos são angolanos e quantos são de nacionalidade chinesa.
Manuel Augusto deu esta informação hoje, durante uma conferência de imprensa, em Luanda, marcada para divulgar os contornos da visita da chanceler alemã, Angela Merkel, que amanhã chega a Luanda para uma visita oficial de dois dias.
O ministro avançou ainda que este hospital foi erguido nos últimos dias para que o país dispusesse de uma unidade especializada para acolher pessoas com sintomas do coronavírus ou provenientes de locais no mundo com casos confirmados.
Esta medida corresponde ao que a Organização Mundial de Saúde (OMS) propôs como resposta à epidemia que teve inicio na China, no mês de Dezembro, e já provocou mais de 560 mortos em mais de 28 mil infecções confirmadas, sendo que no resto do mundo, em 31 países, foram registados cerca de 260 casos de infecção.
Manuel Augusto disse ainda que a embaixada de Angola na China tem instruções para prestar todo o apoio possível aos cidadãos nacionais que se encontram naquele país, nomeadamente os estudantes que se encontram na cidade de Wuhan, onde esta epidemia teve início e está sob uma rígida quarentena.
Até ao momento não existem casos confirmados em África, apesar de dezenas de casos suspeitos em cerca de uma dezena de países.
Entretato, já esta tarde, Angola a OMS colocou Angola entre os países de intervenção prioritária para interromper a progressão do vírus no continente, ou evitar a sua entrada em África, especialmente por causa da sua intensa ligação à China, seja devido às fortes relações comerciais, seja porque existe no país uma significativa comunidade chinesa.
Num comunicado emito a partir de Brazzaville, a OMS-África diz ainda que estes 13 países - Angola, Argélia, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Etiópia, Gana, Quénia, Ilhas Maurícias, Nigéria, África do Sul, Tanzânia, Uganda e Zâmbia - "devem estar particularmente vigilantes para o eventual surgimento do coronavírus" no seu território.