O primeiro caso de contágio com o Covid-19, designação oficial da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a epidemia do novo coronavírus, foi reconhecido oficialmente no Cairo, capital do Egipto.
Apesar de ter sido confirmado no Egipto, as autoridades do Cairo, sem avançarem muitos pormenores, sublinharam que este paciente não é de nacionalidade egípcia.
As autoridades sanitárias do Egipto garantem, no entanto, que estão a ser tomadas todas as medidas de contenção e monitorização do paciente bem como de todos aqueles que com ele se cruzaram.
Khaled Megahed, porta-voz do Governo do Cairo, garantiu que o seu estado de saúde é estável.
Recorde-se que desde meados de Janeiro que se conhecem dezenas de casos suspeitos no continente africano, até aqui o único sem casos confirmados, embora, como sucedeu com um paciente de nacionalidade chinesa que esteve internado numa clínica em Luanda, nenhum deles se tenha revelado positivo.
A OMS determinou 13 países como de intervenção prioritária em África para medidas especiais de detecção e contenção do Covid-19, sendo que Angola faz parte desta lista, composta por países identificados como sendo de risco elevado de dispersão da epidemia.
Isto, porque, segundo a OMS, África, estes países em especial representam um risco acrescido devido à sua ligação com a China, por neles existirem comunidades chinesas relevantes e por terem sistemas de saúde débeis em comparação com o que é exigido para conter um eventual surto.
Face a isso, a OMS enviou kits de disgnóstico criados especialmente para este contexto global para estes países, enquanto em Angola o Ministério da Saúde está a fazer a sua parte, com a colocação de equipas de controlo nas fronteiras, especialmente no Aeroporto 4 de Fevereiro, onde á foram controlados mais de 31 mil passageiros, bem com a criação de centros de quarentena controlados para as pessoas que cheguem ao país oriundas de zonas de maior risco, como seja a cidade chinesa de Wuhan.