A informação foi avançada, hoje, sexta-feira, em Luanda, pelo inspector da Saúde do Minsa, Miguel de Oliveira, durante uma conferência de imprensa sobre o ponto de situação do novo coronavírus, tendo precisado que foram examinados 18 mil e 45 cidadãos nacionais e 12.987 estrangeiros.
Fez saber que nas últimas 24 horas foram rastreados 819 cidadãos nacionais e 630 estrangeiros, um total de 1.449 passageiros.
Lembrou que o país não registou nenhum caso positivo da doença até ao momento, apenas dois cidadãos suspeitos, cujos resultados deram negativos.
Referiu que o Governo criou dois centros para atendimento de quarentena, sendo um na zona da Barra do Kwanza e outro no Calumbo, na província de Luanda, instalados a uma distância de cem metros das residências e zonas escolares.
Sossegou a população residente nas áreas circunvizinhas dos centros de quarentena, uma vez que estão tomadas todas as medidas de segurança e os pacientes internados nestes locais estão apenas sob vigilância epidemiológica, com casos assintomáticos.
Deu a conhecer que no centro da Barra do Kwanza estão em quarentenas 64 cidadãos provenientes da china, sendo 21 angolanos, 42 chineses e um brasileiro.
Acrescentou que no centro de Calumbo estão em quarentena 21 angolanos, 28 chineses e um cidadão da costa de marfim.
"Os passageiros vindos da China são identificados e dirigidos aos locais de quarentena, onde permanecem por 14 dias, durante este período se não apresentarem alguma reacção sintomática que exija permanência num hospital recebem o título de alta", explicou.
O centro de Calumbo conta com uma equipa multidisciplinar, composta por cinco médicos e 44 outros técnicos de saúde.
Já no centro da Barra do Kwanza trabalham três médicos e 26 outros técnicos de saúde.
Até ao momento, manhã de Sábado, as autoridades chinesas reportaram oficialmente 1.523 mortos, com 139 confirmados na sexta-feira, num total de 66.492 contaminações em todo o mundo.