Os professores e estudantes estrangeiros estão a ser aconselhados pelas respectivas universidades a voltarem aos seus países, numa altura em que China tenta lidar com o surto do Covid-19 que matou, até à data, mais de 1.300 pessoas e infectou quase 60.000 no território, revela a Lusa.
Em Angola, o Ministério das Relações Exteriores (MIREX) fez sair um comunicado em que dá conta que, no âmbito do acompanhamento e tomada de medidas face à epidemia Coronavírus, se realizou ontem, em Luanda, uma reunião de trabalho entre uma Delegação Multissectorial do Governo Angolano e uma Comissão representativa dos pais e encarregados de educação dos estudantes angolanos residentes na República Popular da China.
De acordo com o documento, "os encarregados de educação apresentaram relatos da situação dos seus educandos, tendo encorajado o Governo a prosseguir os esforços, junto das autoridades chinesas, no sentido de se continuar a garantir a integridade física dos cidadãos angolanos afectados pelas medidas restritivas em vigor naquele país, impostas pelas autoridades chinesas".
No comunicado pode ler-se também que" a Comissão Multissectorial prestou informações relevantes sobre os passos que estão a ser dados, com vista a assegurar o bem-estar dos estudantes e outros cidadãos angolanos, que, por razões diversas, se encontram em território chinês, que incluem apoio financeiro de emergência, destinado a garantir o abastecimento logístico, tendo em conta a limitação em termos de mobilidade, decretada para reduzir a propagação da doença".
O MIREX esclarece ainda que foram também "disponibilizadas informações técnico-científicas sobre a epidemia e a necessidade imperiosa de se evitar atitudes precipitadas, que podem acarretar consequências imprevisíveis".
Durante a reunião, revela o documento, ficou decidido que a Comissão Multissectorial e a Comissão representativa dos pais e encarregados de educação vão manter contacto permanente, enquanto durar a crise sanitária.