Esta sexta-feira foram declarados cinco óbitos e notificados 217 novos casos, 81 dos quais em Benguela. O Cuanza Norte está em segundo na lista de províncias afectadas nas últimas horas, com 44 infecções. Seguem-se Luanda (36), Bengo (12), Icolo e Bengo (11), Namibe (10) e Malanje (10), Cuanza Sul (7), Cabinda (5) e Huíla (1).

Os cinco óbitos foram declarados no Bengo (2), em Benguela (1), no Cuanza Norte (1) e no Namibe (1), somando-se, desde 7 de Janeiro, 453 mortes.

Segundo o Ministério da Saúde, nas últimas horas receberam alta 121 pessoas e actualmente estão internadas 1.124 pessoas com cólera.

Desde o início desta epidemia foi reportado um total cumulativo de 11.948 casos, sendo 4.939 na província de Luanda, 2.779 na do Bengo, 1.258 na do Cuanza Norte, 1.244 na de Benguela, 958 na do Icolo e Bengo, 375 na de Malanje, 116 na do Cuanza Sul, 102 na de Cabinda, 59 na do Zaire, 41 na do Namibe, 33 na do Huambo, 15 na do Uíge, 15 na da Huíla, dez na do Cubango, dois na do Bié, um na província do Cunene e um na da Lunda Sul.

Segundo dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.

A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.

Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.

A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.

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