Esta tragédia ocorre quando o Quénia vivia longas semanas de chuvas intensas que provocaram severas inundações e a morte de mais de uma centena de pessoas.
A destruição desta represa levou pela frente dezenas de casas, veículos e destruiu ainda culturas e infra-estruturas perto da cidade de Mahiu, região do Vale do Rift.
Perante a ininterrupta e forte pluviosidade, o Governo de Nairobi já tinha este fim-de-semana decretado o adiamento da reabertura das escolas.
O adiamento de uma semana da retoma do calendário escolar é apenas uma medida das autoridades quenianas face à tragédia que varre o país há semanas, uma consequência clara das alterações climáticas onde a longas secas sucedem devastadoras cheias.
Para acrescentar morte a esta tragédia, soube-se ainda do naufrágio de um barco na região de Garissa, nordeste, tendo 23 pessoas sido socorridas a tempo, mas mais de uma dezena ainda não tinham sido encontradas 24 horas após o acidente.
A acrescentar a este cenário, o Departamento de Meteorologia queniano avança que as chuvas intensas vão continuar durante os próximos dias, aumentando as possibilidades de crescimento não só de mortos mas também de deslocados.
Entretanto, também na Tanzânia ocorrem devastadoras cheias com pelo menos 155 pessoas mortas e no Burundi há milhares de deslocados e centenas de pessoas desaparecidas.