Assinalou-se o dia 1 de Maio Dia do Trabalhador e não podia deixar de honrar quem nos protege diariamente e, por vezes, vive aquém do nosso olhar solidário e respeitoso - os nossos seguranças -, homens que, com o silenciar das armas (que deram a sua juventude por Angola), guardam nossas casas dia e noite e, por vezes, mal comem e descansam ou conseguem alimentar as suas famílias.

Há dias falava-se sobre a necessidade da mudança nos processos de gestão organizacional, da ruptura necessária com as chefias e a construção de Líderes. Havemos um dia de chegar a estes patamares? Aos seguranças, estes que nos protegem e guardam, o meu enorme respeito e Obrigado!

Aos comerciantes de bens alimentares e a todos os profissionais que continuam a trabalhar para que nada nos falte, deixando por vezes filhos e familiares desprotegidos e eles próprios carregados de incertezas. Aos polícias, que, apesar de alguns incidentes e acções musculadas, têm como objectivo a garantia da segurança, controlo e gestão da crise e conservação da vida do povo angolano.

Aos professores, que, com os condicionalismos sabidos, vão lutando para que a Educação chegue às casas dos angolanos, e aos pais que enfrentam o enorme desafio do teletrabalho e a gestão da lida da casa e filhos.

À classe jornalística e comunicação social, por intermédio das quais, apesar dos constrangimentos e condições adversas, nos têm chegado as notícias e informações necessárias de Cabinda ao Cunene e do mundo, mesmo que não lhes escape (sendo eles tão humanos como nós) o olhar de inquietação, de desgaste físico e psicológico.

O meu enorme respeito e obrigado! Convém referir a forma lúcida e didáctica que a Ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, nos comunica e actualiza sobre a evolução da COVID-19, fazendo parte das treze Ministras da Saúde africanas que combatem esta crise com bastante resiliência.

(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, esta semana com acesso gratuito em http://leitor.novavaga.co.ao/)