Com a verba, segundo uma nota do Fundo das Nações Unidas para a Infância a que o Novo Jornal teve acesso, o UNICEF pretende que cerca de 1,6 milhões de pessoas, mormente crianças tenham acesso a serviços de saúde, nutrição e condições de higiene adequadas.
O objectivo é incrementar as acções de prestação de serviços integrados de saúde, nutrição, água e saneamento, bem como actividades de protecção social no quadro da redução do impacto da pandemia na criança.
Em termos precisos, a agência da ONU para a Infância elegeu cinco propósitos para os quais serão destinados os valores alocados pela UE, entre os quais a gestão dos casos de malnutrição infantil, a disponibilização de suplementos nutricionais e a expansão do programa de transferência monetária para famílias com crianças malnutridas.
O UNICEF perseguirá ainda, com o referido financiamento, a disponibilização de equipamentos de protecção pessoal para unidades de saúde e kits de higiene para escolas, orfanatos e lares de idosos nos municípios do Cazenga, Belas, Talatona e nos distritos urbanos do Sambizanga e Maianga.
Instalar infra-estruturas para lavagem das mãos em mercados públicos, melhorar a vacinação e promover hábitos saudáveis e medidas de higiene pessoal constam igualmente do programa.
"Assim, o UNICEF trabalha com as autoridades da província de Luanda para assegurar que (...) os mais vulneráveis beneficiem de mecanismos de protecção social para reduzir o impacto do choque económico e social causado pela pandemia", conclui a nota.
Angola enfrenta, desde Março último, a pandemia da Covid-19, registando actualmente mais de 15 mil casos confirmados da doença, com os últimos registos a apontarem para a curva descendente do novo coronavírus no País.