O anúncio consta de um comunicado conjunto da Sonangol e dos norte-americanos da Cobalt, que operam aquele bloco, tendo a confirmação sido feita numa zona do pré-sal angolano, após perfuração a 1.830 metros (lâmina de água), até uma profundidade final de 5.210 metros.

"Tendo encontrado uma coluna de hidrocarbonetos de 44 metros de espessura líquida na secção pré-salífera", entre condensado e gás, lê-se na mesma informação.

A Sonangol, enquanto concessionária nacional do sector petrolífero, refere que "iniciará brevemente" contactos com o operador da concessão do bloco 20/11 para "a discussão das opções para o aproveitamento, desenvolvimento e monetização dos recursos de gás natural e condensados descobertos".

Simultaneamente, a administração da Sonangol enfatiza que em coordenação com o Ministério dos Petróleos, "continuará a trabalhar" com o Governo "na indispensável definição da legislação adequada e no quadro regulatório, contratual, tributário e fiscal" para o sector.

Esse quadro, refere, é necessário para permitir "o contínuo investimento para a confirmação do potencial de exploração de gás natural e para a monetização dos recursos descobertos, no quadro geral da estratégia para a massificação do consumo de gás na economia angolana".

A Sonangol P&P detém uma participação de 30% na sociedade do bloco 20/11, tal como a BP, enquanto a Cobalt, operadora, conta com 40% no mesmo consórcio.