O Atlético Petróleos de Luanda, ou simplesmente Petro de Luanda, terminou o ano 2020 com uma dívida acumulada de quase 2,4 mil milhões de kwanzas, o equivalente a pouco mais de 4 milhões de dólares, à taxa de câmbio média do período analisado, observou o Novo Jornal o relatório e contas da agremiação fundada em 1980, fruto da fusão entre o Grupo Desportivo da SONANGOL e o Clube Atlético de Luanda.

Mais de 52% da dívida do clube tricolor, correspondente a 1,2 mil milhões Kz, devem-se a "empréstimos de curto-prazo", contraídos junto da firma New Impulsive e da Oil International Supley Service, destaca o documento.

No relatório do clube liderado por Tomás Faria, é detalhado que, da primeira empresa citada, o Petro de Luanda recebeu pouco mais de 1,1 mil milhões Kz, ao passo que, da última, a agremiação do Eixo-Viário obteve 92 milhões Kz, totalizando, assim, os mais de 1,2 mil milhões Kz da dívida.

Do balanço financeiro de 2020 consta da dívida contabilizada como "contas a pagar" o montante de 694,4 milhões Kz, dos quais 288 milhões são referentes a "calotes" a diversas empresas prestadoras de serviço.

Quanto às contas a pagar no valor de 694,4 milhões Kz, a direcção do Petro de Luanda justificou ao Novo Jornal que se trata, na sua maioria, "de custos/empréstimos contraídos nos períodos anteriores ao ano 2014, para o qual existe um programa extra-orçamento anual em cada exercício, em que é disponibilizada uma verba mensalmente para ir liquidando os compromissos assumidos".

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