Apesar de possuir a maior densidade populacional entre as 18 províncias do país, à volta de oito milhões de habitantes, o acesso às máquinas de saque ainda é dificultado pelo seu reduzido número em Luanda.
No total são 1.920 multicaixas espalhados pelos sete municípios e seis distritos urbanos desta província que alberga pouco mais de oito milhões de cidadãos, cerca de 27% do total da população angolana.
No estudo designado "Medidas para a Redução de Assimetrias Regionais", a EMIS refere que a distribuição geográfica assimétrica também se reflecte negativamente sobre as populações das periferias da cidade.
Segundo o mesmo estudo, publicado recentemente pela EMIS, a assimetria na distribuição geográfica da rede de ATM é uma consequência do facto de a mesma se ter desenvolvido agarrada à rede de agências bancárias.
"A rede de ATM é necessariamente assimétrica, porque os bancos seguem uma lógica de rentabilidade na implantação das suas agências, acabando por concentrar parte significativa dos multicaixas nos centros urbanos com maior desenvolvimento de negócios", sublinha a EMIS.
Embora a percentagem de ATM"s fora das agências apresentar uma tendência evolutiva, a mesma representa apenas 15% do total da rede, segundo a EMIS.
Fora de Luanda, as províncias que mais máquinas têm são Benguela (277), Huíla (181), Huambo (134), Cuanza Sul (94), Cabinda (84), Zaire (64), Malanje (61) e Uíge (60). No sentido contrário, a província do Bengo detém 35 multicaixas, Bié 44, Lunda Norte 45, Moxico 45, Cunene 48, Lunda Sul 48, Cuando Cubando 51 e Namibe 55.