Em entrevista exclusiva nesta quinta-feira à Angop, o ministro da Geologia e Minas afirmou ser também perspectiva para este ano (2014) continuar as acções realizadas em 2013, como a organização institucional, com base no Código Mineiro, sanear económica e financeiramente as empresas que estão com dificuldades, sobretudo no sector dos diamantes e do ferro, apontando no entanto, os projectos de Kassinga e de Kassala Kitungo cuja empresa apresenta dificuldades.
"As perspectivas são boas. Estamos optimistas quanto ao futuro do sector. O Planageo vai criar condições para uma viragem profunda na exploração mineira em Angola e consequentemente na arrecadação de receitas para o Estado, na criação de emprego e desta forma, combater a fome e a pobreza e melhorar as condições de vida da população", sublinhou o governante.
Francisco Queiróz referiu que o sector vai continuar a trabalhar para captar investidores, dando a conhecer o potencial angolano, divulgar o Planageo e o quadro regulador da actividade mineira no país, e igualmente dando a conhecer o grande mercado que Angola é como potência regional e país emergente que tem grande interesse em investir a nível mundial.
Em relação à eleição de Angola ao posto de vice-presidente do processo Kimberley, Francisco Queiróz sublinhou que a mesma representa uma grande vitória diplomática do país.
Angola é um país respeitado, não só pela sua actuação a nível interno, pois conseguiu resolver por si próprio o conflito armado, está num processo de integração social muito bem-sucedido, em dez anos deu-se uma volta profunda com a criação de infra-estruturas económicas e sociais, acrescentou o ministro.
No domínio internacional, disse, Angola também é respeitada devido a uma grande experiência interna que possui, e com ela, ajuda outros países que têm as mesmas dificuldades.
"Por causa da forte liderança do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, Angola tem sido escolhida para liderar processos e creio que terá sido este aspecto que levou que Angola fosse eleita a vice-presidente do Processo Kimberley", pontualizou.
"Por isso, a eleição de Angola constitui um desafio que certamente o Executivo angolano dará resposta, transmitindo a sua experiência e fazendo com que o processo kimberley seja um instrumento cada vez mais forte, eficaz e mais actuante no interesse da comunidade diamantífera mundial"- concluiu.
Angop / Novo Jornal