Numa mensagem que Manuel Augusto vai entregar ao Chefe de Estado congolês, Angola manifesta a disponibilidade para manter o apoio ao país vizinho, reafirmando o que o Presidente João Lourenço já tinha manifestado anteriormente.
Tshisekei foi eleito a 30 de Dezembro com 38,5 por cento dos votos, batendo o candidato Martin Fayulu, que não passou dos 35%.
João Lourenço, na mensagem enviada aquele que vai ser o seu homólogo a partir de hoje, diz-se convicto de que Tshisekedi vai "empreender todos os esforços ao seu alcance" para "promover a inclusão de todas as forças vivas da nação congolesa" e "edificar as bases sobre as quais assentarão a concretização dos anseios dos congoleses à democracia plena, ao respeito pelas diferenças e a observância estrita dos direitos humanos"
Félix Tshisekedi, 55 anos, vai suceder, a partir das 12:00 de hoje a Joseph Kabila como 5º Chefe de Estado congolês, entrando para a história do país como o primeiro Presidente a protagonizar uma transição de poder sem que a RDC descambe para a violência generalizada, apesar dos vários episódios que ocorreram estes dias, com o registo de cerca de duas dezenas de mortos.
Apesar disso, este processo eleitoral foi, como todos os outros, envolto em dúvidas devido às repetidas acusações de fraude eleitoral e de um alegado pacto pré-eleitoral entre Tshisekedi e Kabila que, supostamente, garante a manutenção da influência de Kabila na governação do país, até porque o seu partido garantiu a maioria no Parlamento nacional congolês.
Fayulu não reconheceu ainda a vitória de Félix Tshisekedi.