O número de vítimas, como se esperava, foi sendo actualizado e a esta hora já estava em mais de 60 mortos e mais de 130 feridos.
A Lusa avança, citando a EFE que o grupo jihadista reivindicou a autoria do tiroteio numa sala de concertos de um centro comercial nos arredores de Moscovo, através da agência de propaganda da organização, Amaq.
"Combatentes do Estado Islâmico atacaram um grande agrupamento de cristãos na cidade de Krasnogorsk, nos arredores da capital russa, Moscovo, matando e ferindo centenas de pessoas e provocando uma destruição generalizada no local, antes de se retirarem para as suas bases em segurança", informou a Amaq, no seu canal Telegram.
A agência estatal russa RIA Novosti informou que pelo menos três homens irromperam pela sala de concertos e dispararam armas automáticas. Outros meios de comunicação social russos relataram o tiroteio e que o local ficou em chamas, enquanto eram retirados civis com a ajuda de unidades especiais de polícia.
Entretanto, o ex-presidente russo, Dmitri Medvedev, advertiu já que a Rússia "destruirá" os líderes ucranianos caso se confirme que são responsáveis pelo atentado terrorista numa sala de concertos nos subúrbios de Moscovo, embora Kiev já se tenha demarcado do sucedido.
Segundo a TASS, a agência oficial russa, foram hospitalizadas 145 pessoas nos hospitais da área.
Na descrição oficial russa, enquanto se aguarda que o Kremlin fale sobre este ataque, os homens armados, vestindo camuflados militares, agiram pouco antes de um concerto de uma banda de rock russa, os PicNic, onde estavam mais de 6 mil pessoas a assistir.
O Governo russo criou uma força especial da polícia, militares e serviços secretos para investigar este episódio sangrento.