Aos poucos, os petizes vão reclamando os seus direitos, conquistando o seu espaço e, por vezes, negando cumprir determinadas funções a si atribuídas, construindo para tal argumentos eficazes ou desculpas esfarrapadas que não se esgotam. Pelo contrário. Com o passar do tempo, os petizes tornam-se adolescentes, desenvolvem outros conhecimentos, ganham experiência e começam a desafiar os pressupostos legais e, em alguns casos, as leis da física, quer por culpa do espírito aventureiro da "juventude em fúria" ou de pura estupidez.
O passo seguinte é um misto de crítica e rebeldia, por vezes por cópia do que acontece noutras partes do globo ou por iniciativa própria. É um sentimento de estar contra e ser do "contra". Querem derrubar o mundo e não se conformam com explicações simplistas. Com a maturidade, para os que conseguem atingir este patamar, vem o espírito crítico, que pode tomar uma orientação construtiva ou destrutiva.
Em adulto, as pessoas passam a ter um conjunto de outras capacidades e habilidades que, em combinação com o polegar opositor e um cérebro altamente desenvolvido, permitem ao ser humano desenvolver um conjunto de tarefas e tomar decisões. Correctas ou erradas e pelas erradas sofrerem as consequências.
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