Aos jornalistas, a directora do Departamento de Informação e Propaganda (DIP) do Comité Central, Carolina Fortes, justificou não se tratar de exclusão, mas uma forma de organizar os serviços.
"São muitos jornalistas credenciados para o conclave, por isso entendemos seleccionar alguns órgãos para estarem lá dentro e que fornecerão os serviços aos seus colegas que ficarão numa sala onde poderão acompanhar o congresso sem constrangimentos", explicou a directora do DIP.
Segundo Carolina Fortes, na sala onde vai decorrer o congresso estarão oito fotógrafos, uma equipa da Rádio Nacional e outra da Televisão Pública de Angola que depois tratarão de disponibilizar os sons e as imagens do congresso aos restantes jornalistas.
Carolina Fortes realçou a importância do VI Congresso Extraordinário do Partido, afirmando que constitui um "importante momento para fortalecer a união, reforçar os ideais que sempre nortearam o MPLA, e demostrar que este MPLA é o partido da grande Família Angolana".
A directora do DIP referiu que a realização do VI Congresso Extraordinário do MPLA, que ditará a transição na presidência do partido, vai reafirmar a unidade no seio dos militantes.
Na opinião de vários delegados interpelados pelo NJOnline, toda a massa militante está unida em volta do futuro líder do partido, João Manuel Gonçalves Lourenço.