Segundo o defensor oficioso de "Zenu" dos Santos, Gentil Simão, o contrato de investimento assinado pelo BNA e o consórcio não deve ser apreciado e julgado por uma Câmara Criminal em Angola.
"Este tribunal não é competente em razão da matéria. Porque na cláusula está escrito que, em caso de conflito tem de ser julgado num tribunal de arbitragem de Londres. E Angola tem de cumprir e respeitar o acordo, sob pena de violar um acordo internacional", disse ao advogado.
Entretanto, o tribunal vai agora, segundo o juiz principal, analisar a solicitação feita pelo defensor oficioso de José Filomeno dos Santos, e dar o seu parecer nos próximos dias.