Uma semana após o início dos trabalhos das novas empresas de limpeza e recolha de resíduos sólidos, Luanda continua "engolida" por vários amontoados de lixo e cheiro nauseabundo. Segundo apurou o Novo Jornal de uma fonte ligada ao processo, a situação preocupa a governadora Joana Lina, que, inclusive, não descarta a possibilidade de rescindir o contrato com algumas das empresas e abrir um novo concurso.

"A governadora já ligou para as operadoras, a fim de saber o que se está a passar, e alertou que, olhando para a situação, há a prerrogativa de rescindir o contrato com algumas empresas e colocar outras que estejam em melhores condições", revela.

O lixo em Luanda tornou-se no grande "calcanhar de Aquiles" para Joana Lina, que tem sido contestada após ter rescindido os contratos com as antigas operadoras, alegando que as mesmas representavam altos custos para os cofres do Estado.

A fonte informa que algumas destas empresas estão a mostrar-se "incapazes" de cumprir com a missão de limpar os lotes que lhes foram atribuídos, por "falta de material e de equipamentos", e que algumas estão à espera que o GPL pague adiantado a primeira parcela para a aquisição dos mesmos, intenção já rejeitada pelo GPL, por não fazer parte do contrato.

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